sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Dias Gomes - Imortal


Em seu romance O Bem Amado, o Odorico, constrói o cemitério na sua cidade e ele mesmo inaugura.
No caso do Rio de Janeiro, o Sergio Cabral construiu o presidio da Bangu e ele mesmo está se servido.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Pensamento de Ayn Rand

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".

Ayn Rand, filósofa russo-americana  (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920)

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Impeachment? Hoje é um dia de fracasso.

Hoje é um dia de fracasso. O impeachment de um presidente da República é um fracasso nacional.
Mas é importante entendermos o que aconteceu. Como chegamos a este fracasso.
Dilma Rousseff está sofrendo o impeachment por parte de um Congresso fisiológico. O que motiva boa parte dos parlamentares pró-impeachment tem mais a ver com sua própria sobrevivência e a de suas práticas do que o futuro do Brasil. Entregam Dilma à turba de brasileiros que marcham pelas ruas contra a corrupção na esperança de que sacie sua fome. Vão-se os anéis, ficam os dedos.
Com alguma sorte, a turma volta para casa e o Congresso segue a vida como ela era.
As pedaladas fiscais são uma desculpa. Elas aconteceram. Aconteceram, entre 2014 e 2015, em níveis muito superiores à prática de todos os presidentes anteriores. Principalmente no caso de 2014, ocorreram por populismo eleitoral. Interessava a Dilma disfarçar as reais condições da economia brasileira para se reeleger. As pedaladas de 2014 e 15 não são equivalentes às outras em volume ou no tempo. É bastante razoável considera-las operações de crédito. Mas também é fato que o Tribunal de Contas jamais as censurara antes.
As pedaladas são uma desculpa. Dilma sofre o impeachment por causa da Operação Lava Jato que expôs os brutais níveis de corrupção dentro de seu governo e no de seu antecessor e padrinho, Lula. Sofre o impeachment por sua inépcia na gestão econômica do país. As causas da crise podem estar lá fora, mas nenhum país emburacou como aquele governado por Dilma. Sofre o impeachment, também, porque a nova classe média, gestada durante o governo Lula, virou-lhe as costas. Virou porque está ameaçada de perder tudo o que ganhou pela crise.
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha chantageou Dilma ameaçando abrir o processo de impeachment caso o Planalto não o auxiliasse na luta por manter seu mandato. O Planalto quis ajuda-lo. Tentou. Se esforçou. Os deputados federais do PT é que se recusaram a ouvir os apelos do Planalto. Dilma estava plenamente disposta a ser chantageada. Parlamentares petistas é que decidiram, ali, impor um limite. Um raro gesto de dignidade que lhes custou caro, talvez. E a abertura do processo veio. E mais de dois terços do plenário da Câmara achou por bem apresentar a denúncia de impeachment ao Senado.
Não se trata de uma luta de fisiológicos contra honrados.
O PT, ao chegar no Planalto, acreditou que poderia jogar o mesmo jogo. Tornou-se tão fisiológico quanto os velhos coronéis, tão corrupto quanto os antigos barnabés, tão capaz de distribuir cargos, verbas e propinas quanto quaisquer outros políticos que já estiveram no mando brasileiro.
Lula e seu governo são investigados por práticas de corrupção em níveis nunca documentados. O prejuízo oficial da Petrobras, aquele cravado em planilha, provocado pela corrupção de diretores que se tornaram réus confessos, causado por negócios terríveis nos quais há inúmeros sinais de ampla distribuição de propinas como a compra improvável de Pasadena, equivale a 1% do PIB brasileiro. Os efeitos da brusca queda da Petrobras sentem-se com violência em toda economia brasileira, em particular no estado do Rio de Janeiro. Dilma Rousseff, a administradora capaz que se gabava de microgerenciar cada casa decimal de cada planilha, presidia o Conselho da Petrobras.
Ela é responsável pelo que ocorreu na empresa. Ela é responsável pelo que aconteceu no Brasil nos últimos cinco anos e meio.
Assim como Lula é responsável. Um político extraordinário, brilhante, de um carisma ímpar. Não há hoje, no Brasil, um político mais hábil do que Lula. Ele poderia ter comandado uma ong internacional de combate à fome, poderia ter presidido a ONU, poderia ter sido Nelson Mandela. Preferiu ser lobista de empreiteiras. É incrível como um homem tão grande pode ser tão pequeno. Com suas palestras e seu nome, poderia ter pago quantas reformas quisesse em quanto sítios de Atibaia desejasse, teria os tríplex com os quais sonhasse. E ainda, pela pura força de seu carisma e de seu nome, pela habilidade nata de costurar acordos, teria chegado ao Nobel da Paz e melhorado a vida de um bom bilhão de homens, mulheres e crianças.
Lula preferiu ser lobista de empreiteiras brasileiras na África e América Latina. Preferiu exportar o fisiologismo pátrio.
O fracasso dele é o nosso fracasso. É o fracasso cultural do Brasil. Porque Lula é o reflexo do que o Brasil é.
Os antipetistas mais rábicos podem acreditar que tiveram uma grande vitória e que afastaram do poder alguma espécie de mal fundamental.
Os petistas mais irracionais acreditarão que as possibilidades de um governo justo e social foram derrubadas pelas camadas mais reacionárias da sociedade.
O que aconteceu foi muito menor.
Só substituímos um governo fisiológico por outro. O governo Michel Temer não tem uma política econômica particularmente distinta daquela que Dilma tentou implementar a partir de 2015. A diferença é que Temer é um político hábil e Dilma não o foi. A diferença é que Michel Temer completa as frases que inicia. Com alguma sorte, estabilidade econômica virá.
Mas Michel Temer é também o Brasil velho. Como, aliás, o PT.
O impeachment é legal. Se é legal, não é Golpe. Não é consolo.
Mas há a Lava Jato.
O fisiologismo brasileiro se ancora na propina de grandes empresários que detém os mais vultosos contratos públicos. É esta propina que, lentamente, vai financiando as campanhas eleitorais que ampliam a base fisiológica nas Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e Congresso Nacional.
O fisiologismo abraçado por tucanos e petistas, assim como por peemedebistas e todos os outros.
Se alguém quer entender por que o Congresso Nacional piora a cada ciclo eleitoral é por causa disso. Porque, desde a redemocratização, a máquina do fisiologismo trabalhou para produzir dinheiro de campanha e se procriar. Este tipo de vereador, deputado e senador encontrou o caldo de cultura perfeito. A fonte da eterna caixa 2.
Mas há a Lava Jato.
E empresários, hoje, têm medo de pagar propinas. Para eles, corromper ficou caro. O dinheiro de campanha que alavancava a candidatura de parlamentares fisiológicos está desaparecendo. Será um soluço inédito na história do Brasil para tudo voltar a ser como antes? A política brasileira pode ter piorado, mas o Estado melhorou por dentro. Talvez o Estado democrático tenha criado a vacina para este fisiologismo patrimonialista que nos condena ao passado.
Essa é a esperança que nos resta.
[Tenentes, A Guerra Civil Brasileira, meu último livro, já está a venda:http://loja.pedrodoria.com.br/]

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Valores que ficaram - por Mírian Leitão



O real começou circular há exatamente 22 anos, quando em primeiro de julho de 1994* a URV se transformou em moeda. Para Pedro Malan, que presidia o Banco Central e foi ministro da Fazenda na consolidação do plano de estabilização, o país já consolidou os valores da inflação baixa e da inclusão. “Somos hoje mais intolerantes às discriminações”.
:
veja a entrevista na integra: http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/valores-que-ficaram.html

Valores que ficaram - por Mírian Leitão



O real começou circular há exatamente 22 anos, quando em primeiro de julho de 1994* a URV se transformou em moeda. Para Pedro Malan, que presidia o Banco Central e foi ministro da Fazenda na consolidação do plano de estabilização, o país já consolidou os valores da inflação baixa e da inclusão. “Somos hoje mais intolerantes às discriminações”.
:
veja a entrevista na integra: http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/valores-que-ficaram.html

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Economia já vê 'luz no fim do túnel', diz Luiza Trajano


O emprego e a renda no Brasil "caíram demais", na avaliação da empresária Luiza Helena Trajano. A atual presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) e presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza considerou que esses fatores são essenciais para "mover" o varejo. Durante apresentação num evento do setor têxtil em São Paulo, ela avaliou, porém, que há uma "luz no fim do túnel".

"Três coisas movem o varejo e elas são a renda, o emprego e o crédito", comentou. "O emprego caiu demais, a renda caiu demais e as pessoas não estão buscando crédito", acrescentou.

Luiza considerou, porém, que as tendências da economia parecem estar melhorando. "Parece que agora a economia está encontrando uma luz no fim do túnel", afirmou. De acordo com ela, o IDV tem mantido conversas com membros do governo Michel Temer, mas a empresária não deu detalhes.

A presidente do IDV destacou ainda que o atual cenário traz algumas oportunidades para varejistas. Ela ressaltou como exemplo a possibilidade de renegociação de aluguéis. De acordo com ela, o Magazine Luiza tem conseguido abrir lojas em cidades onde isso antes não vinha sendo possível.

Voltando a citar o Magazine Luiza como exemplo, a empresária disse que, desde o ano passado, todas as áreas do grupo têm se concentrado na atividade de vendas. Ela apresentou um vídeo no qual a companhia afirma que, num mercado que encolhe, o Magazine Luiza terá foco em ganhar participação de mercado sobre concorrentes.

Luiza ainda defendeu que o momento atual exige foco dos empresários em eficiência. "Nesse momento, você refaz sua empresa e melhora a produtividade, que ainda é baixa", declarou.

fonte: Estadão Conteudo

Uma luz no fim do túnel na nossa economia?

Confiança do consumidor avança em junho, diz FGV

A confiança do consumidor subiu 3,4 pontos em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, disse ontem (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 71,3 pontos.

Após atingir mínima histórica, varejo nacional começa a ensaiar retomada


Para especialistas, é impossível cravar quando acontecerá a recuperação das vendas. No entanto, a estabilização de indicadores da Fecomercio, ACSP e Boa Vista é considerada um bom presságio
A série de resultados negativos nas vendas no varejo brasileiro pode estar próxima do fim. No mês passado, o índice que analisa o movimento do comércio registrou alta de 0,1% frente a abril, o que pode significar o início de uma curva ascendente
fonte: http://www.dci.com.br/comercio/varejo-brasileiro-comeca-a-sinalizar-retomada-gradual-id558042.html

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Brasil mostre sua cara!

Essa não pode passar em branco, a senadora Gleisi Hoffmann, foi a que mais gritou que o "impeachment é golpe".
Agora o Brasil entende o porque da posição da senadora Gleisi Hoffmann.
A tropa de choque dos PTralhas perde um meliante!
Resultado de imagem para senadora gleisi hoffmann

Brasil mostre sua cara!
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/06/23/ex-ministro-paulo-bernardo-e-preso-pela-pf.htm


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Falta de Esperança



Observar o cenário politico mim deixa muito chateado, pois a corrupção está intrinsecamente no modelo politico brasileiro, ou seja, a corrupção está nas nossas entranhas.
Ver que a lava jato afeta quase todo quadro politico causa muita falta de esperança. Porem, o que mais causa desesperança é saber que os poucos políticos que não tem o rabo preso com a lava jato não consegue financiar uma campanha sem ter que fazer acordos espúrios. 
É isso mesmo, como financiar uma campanha com 100% de recursos lícitos?
É um vicio muito pernóstico....
Temos bons quadros, por exemplo: Cristóvão Buarque, Tarso Genro, Henrique Meirelles e outros....
Enquanto o povo brasileiro não perceber a necessidade da reforma politica, vamos engolindo o custo da corrupção.