sexta-feira, 22 de março de 2013

Carros mais vendidos no Brasil


De acordo com dados da Fenabrave, 108.040 veículos foram emplacados na primeira quinzena do mês março no Brasil, alta de 5,1% na comparação com o mesmo período de 2012



carros mais vendidos março




O campeão dos primeiros quinze dias do mês continua sendo o Gol, da Volkswagen, com 10.372 unidades vendidas – 4% de crescimento em relação ao mesmo período no ano passado. O ranking segue com Uno (7.552) e Palio (7.435), ambos da Fiat.
Onixhatch competitivo da General Motors, também foi destaque no segundo mês do ano, alcançando a quinta posição. Nos primeiros dias deste mês o carro atingiu a marca de 4.893 unidades vendidas, ficando com a sétima colocação entre os mais vendidos.



Veja abaixo os carros mais vendidos na primeira quinzena de março, bem como seu crescimento em 
relação ao mesmo período em 2012.
Gol
Vendas em março/2013: 10.372 unidades
Vendas em março/2012: 9.973 unidades
Crescimento: 4%
Montadora: Volkswagen
Uno
Vendas em março/2013: 7.552 unidades
Vendas em março/2012: 10.955 unidades
Crescimento: -31%
Montadora: Fiat
Palio
Vendas em março/2013: 7.435 unidades
Vendas em março/2012: 6.549 unidades
Crescimento: 13,5%
Montadora: Fiat
HB20
Vendas em março/2013: 6.773 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não existia
Crescimento: -
Montadora: Hyundai
Fiesta
Vendas em março/2013: 5.107 unidades
Vendas em março/2012: 5.128 unidades
Crescimento: -0,4%
Montadora: Ford
Fox/Cross Fox
Vendas em março/2013: 4.979 unidades
Vendas em março/2012: 5.893 unidades
Crescimento: -15,5%
Montadora: Volkswagen
Onix
Vendas em março/2013: 4.893 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não existia
Crescimento: -
Montadora: General Motors
Siena
Vendas em março/2013: 4.557 unidades
Vendas em março/2012: 1.708 unidades
Crescimento: 166,8%
Montadora: Fiat
Voyage
Vendas em março/2013: 4.037 unidades
Vendas em março/2012: 4.045 unidades
Crescimento: -0,19%
Montadora: Volkswagen
Celta
Vendas em março/2013: 3.190 unidades
Vendas em março/2012: 3.033 unidades
Crescimento: 5,1%
Montadora: General Motors
Classic
Vendas em março/2013: 3.055 unidades
Vendas em março/2012: 1.213 unidades
Crescimento: 151,8%
Montadora: General Motors
Sandero
Vendas em março/2013: 2.920 unidades
Vendas em março/2012: 3.568 unidades
Crescimento: -18,1%
Montadora: Renault
Civic
Vendas em março/2013: 2.313 unidades
Vendas em março/2012: 1.569 unidades
Crescimento: 47,4%
Montadora: Honda
Cobalt
Vendas em março/2013: 2.172 unidades
Vendas em março/2012: 2.919 unidades
Crescimento: -25,5%
Montadora: General Motors
Corolla
Vendas em março/2013: 1.984 unidades
Vendas em março/2012: 2.313 unidades
Crescimento: -14,2%
Montadora: Toyota
Punto
Vendas em março/2013: 1.826 unidades
Vendas em março/2012: 1.241 unidades
Crescimento: 47,1%
Montadora: Fiat
C3
Vendas em março/2013: 1.728 unidades
Vendas em março/2012: 1.169 unidades
Crescimento: 47,8%
Montadora: Citroën
Fit
Vendas em março/2013: 1.681 unidades
Vendas em março/2012: 1.231 unidades
Crescimento: 36,5%
Montadora: Honda
Etios HB
Vendas em março/2013: 1.589 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não existia
Crescimento: -
Montadora: Toyota
Prisma
Vendas em março/2013: 1.535 unidades
Vendas em março/2012: 1.057 unidades
Crescimento: 45,2%
Montadora: General Motors
Spin
Vendas em março/2013: 1.517 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não existia
Crescimento: -
Montadora: General Motors
City
Vendas em março/2013: 1.326 unidades
Vendas em março/2012: 770 unidades
Crescimento: 72,2%
Montadora: Honda
Etios Sedan
Vendas em março/2013: 1.311 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não existia
Crescimento: -
Montadora: Toyota
Ka
Vendas em março/2013: 1.284 unidades
Vendas em março/2012: 2.139 unidades
Crescimento: -39,9%
Montadora: Ford
Clio
Vendas em março/2013: 1.258 unidades
Vendas em março/2012: 672 unidades
Crescimento: 87,2%
Montadora: Renault
Idea
Vendas em março/2013: 1.102 unidades
Vendas em março/2012: 944 unidades
Crescimento: 16,7%
Montadora: Fiat
Cruze Sedan
Vendas em março/2013: 1.102 unidades
Vendas em março/2012: 1.826 unidades
Crescimento: -39,6%
Montadora: General Motors
Cruze HB
Vendas em março/2013: 1.081 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não existia
Crescimento: -
Montadora: General Motors
Fiesta Sedan
Vendas em março/2013: 1.058 unidades
Vendas em março/2012: 1.682 unidades
Crescimento: -37%
Montadora: Ford
Agile
Vendas em março/2013: 1.009 unidades
Vendas em março/2012: 2.726 unidades
Crescimento: -62,9%
Montadora: General Motors
Focus
Vendas em março/2013: 971 unidades
Vendas em março/2012: 711 unidades
Crescimento: 36,5%
Montadora: Ford
March
Vendas em março/2013: 831 unidades
Vendas em março/2012: 1.568 unidades
Crescimento: -47%
Montadora: Nissan
Versa
Vendas em março/2013: 754 unidades
Vendas em março/2012: 907 unidades
Crescimento: -16,8%
Montadora: Nissan
207
Vendas em março/2013: 640 unidades
Vendas em março/2012: 855 unidades
Crescimento: -25,1%
Montadora: Peugeot
Golf
Vendas em março/2013: 524 unidades
Vendas em março/2012: 463 unidades
Crescimento: 13,1%
Montadora: Volkswagen
Fluence
Vendas em março/2013: 511 unidades
Vendas em março/2012: 469 unidades
Crescimento: 8,9%
Montadora: Renault
Doblò
Vendas em março/2013: 498 unidades
Vendas em março/2012: 411 unidades
Crescimento: 21,1%
Montadora: Fiat
Logan
Vendas em março/2013: 486 unidades
Vendas em março/2012: 1.447 unidades
Crescimento: -66,4%
Montadora: Renault
Bravo
Vendas em março/2013: 477 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não estava entre os mais vendidos
Crescimento: -
Montadora: Fiat
Space Fox
Vendas em março/2013: 472 unidades
Vendas em março/2012: 794 unidades
Crescimento: -40,5%
Montadora: Volkswagen
Polo Sedan
Vendas em março/2013: 448 unidades
Vendas em março/2012: 415 unidades
Crescimento: 7,9%
Montadora: Volkswagen
Palio Weekend
Vendas em março/2013: 426 unidades
Vendas em março/2012: 846 unidades
Crescimento: -49,6%
Montadora: Fiat
308
Vendas em março/2013: 409 unidades
Vendas em março/2012: 383 unidades
Crescimento: 6,7%
Montadora: Peugeot
Sonic
Vendas em março/2013: 406 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não existia
Crescimento: -
Montadora: General Motors
i30
Vendas em março/2013: 369 unidades
Vendas em março/2012: 886 unidades
Crescimento: -58,3%
Montadora: Hyundai
Jetta
Vendas em março/2013: 352 unidades
Vendas em março/2012: 1.045 unidades
Crescimento: -66,3%
Montadora: Volkswagen
Linea
Vendas em março/2013: 352 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não estava entre os mais vendidos
Crescimento: -
Montadora: Fiat
Livina
Vendas em março/2013: 349 unidades
Vendas em março/2012: 417 unidades
Crescimento: -16,3%
Montadora: Nissan
J2
Vendas em março/2013: 347 unidades
Vendas em março/2012: Modelo não existia
Crescimento: -
Montadora: Jac
500
Vendas em março/2013: 311 unidades
Vendas em março/2012: 1.097 unidades
Crescimento: -71,6%
Montadora: Fiat

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/os-50-carros-mais-vendidos-nos-primeiros-15-dias-de-marco 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Economia brasileira está na corda bamba




Por Alvaro Bandeira Sócio e Economista da Órama DTVM.

Vocês conhecem um novo esporte modismo hoje mais praticado nas praias brasileiras? O slackline consiste em se equilibrar em uma fita presa entre duas árvores ou pedras e realizar manobras arrojadas de equilíbrio. Nossos pais diriam que seria “andar na corda bamba”, algo que se via nos circos de saudosa memória.
Pois bem, com as últimas medidas adotadas pelo governo, podemos dizer que a área econômica é a mais nova praticante do “slackline. Na nossa visão, o governo está andando na corda bamba da inflação. Senão vejamos.
Somente na última semana o governo tomou duas medidas para segurar a taxa de inflação que já no próximo mês ameaçava estourar o teto da meta de 6,5%. Concedeu empréstimo emergencial para as distribuidoras de energia e reduziu a zero os impostos federais sobre a cesta básica.
Com isso conseguirá reduzir algo como 0,6% na inflação da cesta básica e vai conseguir manter a queda da tarifa de energia de 18%, que de outra forma acabaria sendo repassada aos consumidores pelo uso constante da energia térmica.
Não podemos esquecer outras manifestações sobre os preços administrados, com as negociações feitas com governos (Rio, São Paulo e outros) sobre as tarifas de transportes, deslocando para meados do ano e evitando o estouro logo no início de 2013. Porém, com o aumento do diesel, a elevação de tarifas de transporte é inevitável nos próximos meses.
Convém lembrar também que a formatação de cálculo do IPCA foi alterada e suavizou as variações do índice. É bom dizer que foram atualizações bem vindas em função de itens que ficaram mais expressivos ao longo do tempo.
Somem tudo isso com outras desonerações já realizadas e outras prometidas pelo governo, e agreguem reduções de IPI para autos, linha branca materiais de construção, etc. e teremos quadro temporário mais suave para a inflação. Certo?
Ledo engano. A inflação em 12 meses segue subindo e no último índice apurado para fevereiro já atingia 6,31%, bem próxima do teto de variação da banda. O pior, abstraindo os efeitos dessas últimas medidas, deveria subir ainda mais ao longo do primeiro semestre, só declinando no correr do segundo semestre.
Como aparentemente todas essas decisões de governo são transitórias e pontuais para determinados setores, o que passa é que o governo está administrando tão somente o índice IPCA e não tentando debelar as causas da inflação. Resultado disso é que os efeitos são efêmeros e as pressões sobre preços de bens e serviços não foram debeladas. Ou seja, estão atuando somente sobre as consequências.
Tentando ser um pouco benevolente com o governo, diríamos que estão fazendo isso porque não conseguiriam aprovar reforma tributária com alguma urgência. Ocorre que a unanimidade dos economistas já pleiteia reformas tributárias por muitos anos e nada foi feito. Fatiar essa reforma, como disse Mantega, vai deixar a economia “cambeta”.
De outra feita, não estão atuando no sentido de recuperar a produtividade da indústria (somente alguns setores são estimulados); os investimentos privados não estão chegando; a burocracia estatal e aprovações ambientais inibem projetos “green field”; o risco regulatório eleva; o comércio internacional se retrai (saldo negativo da balança); e mesmo as obras dos PACs estão com largos atrasos.
Como o governo tem o precedente de maquiar as contas públicas, já há quem indique que estão maquiando também o IPCA. Nada como faz a Argentina, que vai direto na fonte (e por isso sofre punições), mas sem ir ao cerne de nossa ineficiência de formatar políticas econômicas.
As mudanças são inúmeras (o que desestabiliza) e constantes, e os efeitos até aqui duvidosos. A presidente Dilma pode se frustrar novamente. O comércio e a indústria podem tentar recompor margens, os produtos elaborados e semi-manufaturados vão ficar de fora dessa queda de tributos federais e há pressão inflacionária no segmento de serviços, principalmente no transporte de mercadorias (diesel, rodovias, portos, etc.).
Igualmente, algumas pressões não são resolvidas por aumento de juros. Aliás, a autonomia do Banco Central também ficou complicada, já que a redução de juros virou política de governo, sempre citada pela presidente e por todos os seus ministros.
A política econômica parece mesmo estar praticando “slackline”, tentando, com equilíbrio precário, permanecer em cima da fita. Está mesmo faltando planejamento de longo prazo. Isso nos lembra Peter Drucker, quando diz que “o planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes”

segunda-feira, 18 de março de 2013

Capitalismo tupiniquim


Por Ricardo Amorim

"Nos EUA, lucratividade elevada é considerada mérito pelo trabalho bem-feito. Aqui, lucro é o capeta, razão de desconfiança e vergonha"


Segundo estimativas da empresa de pesquisa de mercado IHS iSuppli, os componentes de cada iPhone 5 de 16GB custam R$ 388 e sua montagem R$ 15, totalizando R$ 403. Ao conhecer essa informação, a maioria dos brasileiros tem dois tipos de reação. Uns ficam indignados com os lucros abusivos da empresa. Outros a defendem, apontando custos não computados, como distribuição e impostos, por exemplo. Portanto, os lucros seriam “normais”.
Efetivamente, no Brasil os impostos respondem por uma parcela significativa da diferença. O mesmo aparelho que é vendido por R$ 1.265 nos EUA custa R$ 2.600 aqui. A maior diferença vem de impostos. No Brasil, ao comprarmos um iPhone, pagamos dois, um à Apple, outro ao governo.
Além disso, em nossa sociedade, que demarca diferenças socioeconômicas pelos padrões de consumo, os consumidores dispõem-se a pagar preços que, em outros países, fariam o produto encalhar. Isso permite que as empresas tenham margens de lucro mais elevadas aqui.
Essas distorções não afetam apenas o preço do iPhone, mas de tudo que compramos aqui. Pelo preço de uma Ferrari 458 Spider no Brasil, compram-se o mesmo carro, um apartamento e um helicóptero em Nova York.
Devido ao péssimo uso dos recursos arrecadados, nossos impostos elevados causam-me particular indignação, mas outra distorção brasileira preocupa-me ainda mais. Associamos lucros a bandalheira e, portanto, margens de lucro altas precisam ser limitadas ou, no mínimo, justificadas.
Nos EUA, o iPhone que custa R$ 403 para ser produzido é vendido por R$ 1.265. Mesmo descontando impostos – ainda que menores do que os nossos – e outros custos, sobra à Apple uma margem de lucro gorda, explicando por que ela se tornou a mais valiosa companhia do planeta. Lá, lucratividade elevada é considerada mérito pelo trabalho bem-feito, neste caso, particularmente em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e marketing. Por aqui, o lucro é o capeta, razão de desconfiança e vergonha.
Se não mudarmos nossa mentalidade, o Brasil nunca será um país rico. Ou acabamos com as distorções de nosso modelo econômico ou seremos o país do futuro do pretérito. Ao contrário do que pensam muitos, a valorização do lucro não precisa ser antagônica à melhora do padrão de vida da população como um todo. Aliás, pode e deve ser exatamente o contrário, como provam os países nórdicos.
No Brasil, isso teria de começar por uma intromissão muito menor do Estado na economia. É na promiscuidade do público com o privado que surge a maioria das distorções que mancham a percepção da opinião pública brasileira quanto ao lucro. Em uma economia em que o Estado é onipresente, com frequência é mais lucrativo ser amigo do rei do que acertar as decisões empresariais ou inovar. A partir daí, lucro vira pecado.Infelizmente, o contrário tem acontecido. Nos últimos anos, o montante de recursos que o Estado desvia da iniciativa privada através de impostos tem aumentado, assim como as intervenções na gestão de empresas públicas e privadas. Salta aos olhos o papel crescente do BNDES. Capitalizações com recursos públicos superiores a R$ 300 bilhões desde 2008 permitiram que ele se tornasse um acionista importante em várias grandes empresas brasileiras. Além do risco aos cofres públicos, esse processo reforçou a percepção de que temos um capitalismo de compadres. Muda, Brasil, enquanto é tempo.

Brasil é o 2° país em número de franqueadores no mundo


Pesquisa da Rizzo Franchise divulga o ranking dos países com maior número de franqueadores e unidades próprias e franqueadas. 



O Brasil já é o segundo país do mundo em número de empresas franqueadoras segundo a Rizzo Franchise – tradicional empresa de consultoria e pesquisa sobre o Franchising de toda a América Latina.
Este ano, apenas a China superou o Brasil no número de empresas que resolveram partir para a expansão por meio da venda de franquias. Depois do Brasil, os países que lideram este ranking são Coréia do Sul, Taiwan e Estados Unidos (veja os números abaixo):

Franqueadores 2013
1° lugar: China – 4.650 franqueadores
2° lugar: Brasil – 2.579 franqueadores
3° lugar: Coréia do Sul: 2.426 franqueadores
4° lugar: Taiwan – 1.374 franqueadores
5° lugar: Estados Unidos – 1.240 franqueadores
Já no número de unidades próprias e franqueadas, quem lidera o ranking dos países são os Estados Unidos, com 757.055 estabelecimentos. O Brasil aparece em 5° lugar, com 190.568 unidades no varejo (veja os números abaixo):
Unidades próprias e franquias 2013
1° lugar: Estados Unidos – 757.055 entre unidades próprias e franquias
2° lugar: China – 435.000 entre unidades próprias e franquias
3° lugar: Coréia do Sul – 254.274 entre unidades próprias e franquias
4° lugar: Japão – 234.687 entre unidades próprias e franquias
5° lugar: Brasil – 190.568 entre unidades próprias e franquias
Segundo o consultor e especialista Marcus Rizzo, da Rizzo Franchise, a colocação em segundo lugar do Brasil em número de franqueadores se deve porque o Brasil, por seu um dos maiores países empreendedores do mundo, possui muitos empresários que recorrem rapidamente ao Franchising pouco depois de abrirem redes de varejo. “Isso não acontece, por exemplo, nos Estados Unidos, onde as redes procuram ter um grande número de unidades próprias antes de partir para o Franchising”, explica.
Já o fato do Brasil ocupar o 5° lugar em número de unidades próprias e franquias, segundo o especialista, se deve à falta de estruturação adequada de muitas redes, que abrem rapidamente muitas unidades, mas fecham também com uma grande rapidez.




quarta-feira, 13 de março de 2013

Até o Ministro Alexandre Tombini acha que a inflação está resistente


O presidente do BC, Alexandre Tombini, fez uma declaração forte ontem(12/03/2013) em Varsóvia. Disse que a inflação está muito resiliente. Ou seja, está resistente a todas as medidas.
Este é o pior momento da inflação em 2013. Se você está sentindo um peso no bolso na hora de fazer as compras, principalmente de alimentos, não é impressão sua.
A inflação de alimentos está em 12,5% e, em março, pode chegar a 13% ou passar desse patamar no acumulado em 12 meses. E o IPCA cheio deve estourar o teto da meta. Este é o pior momento, mas ao longo do ano, a inflação tende a cair. A de serviços também está alta, em 8,7%.
A redução dos impostos sobre os produtos da cesta básica vai afetar positivamente. A desconeração, no entanto, não chegará integralmente ao bolso do consumidor, porque a cadeia produtiva deve ficar um pouco com esse desconto.
As projeções dos economistas mostram que a inflação de alimentos deve desacelerar em 12 meses, podendo chegar no fim do ano a 7% ou abaixo disso. O país está colhendo uma supersafra de grãos, e a exportação de milho e soja ajudará a reduzir o preço internacional.
Agora, a inflação está pressionada, porque os preços dos grãos, da carne e de produtos in natura ainda estão altos.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2013/03/13/ate-tombini-acha-que-inflacao-esta-resistente-489582.asp#.UUCKTHuJ4lE.facebook

segunda-feira, 11 de março de 2013

Expectativa dos Indicadores da Economia Brasileira 2013/2014

Os economistas consultados pelo BC para o boletim Focus aumentaram pela segunda semana consecutiva as estimativas para a inflação.

O mercado elevou as previsões para a taxa Selic neste ano, após a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) entendem que a autoridade deve promover alterações na taxa básica de juros até dezembro de 2013, uma vez que as projeções para o final do ano passaram dos habituais 7,25% para 8%.
Para 2014, a estimativa é de que a Selic encerre o ano em 8,25%. As previsões são do Boletim Focus, elaborado por meio de consulta do BC com cerca de 100 instituições financeiras.
Na última reunião do Copom, realizada na semana passada, os membros do Comitê mantiveram a taxa de juros estável em 7,25%.
Entretanto, no comunicado da decisão, o Copom disse que "irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária".
Nos comunicados anteriores, o colegiado afirmava que os juros ficariam estáveis "por um período suficientemente prolongado". A alteração passou a mensagem de que uma alta na taxa Selic está mais próxima de ocorrer.
Inflação
Os economistas elevaram seu prognóstico para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, de 5,70% para 5,82%.
Para 2014, as estimativas para o IPCA continuaram estabilizadas em 5,50%.

Em relação ao IGP-M, a projeção para 2013 foi elevada de 5,16% para 5,17%, e para 2014, a expectativa passou de 5,23% para 5,31%.

Por sua vez, o prognóstico do mercado para o IGP-DI retraiu de 5,18% para 5,03% em 2013, e se manteve em 5% para 2014 pela 31ª semana consecutiva.

PIB

A mediana das projeções para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) subiu para 3,10%, face a 3,09% na semana passada.

Para 2014, as estimativas apontam para 3,50%, frente a 3,65% há uma semana.

Câmbio

A avaliação dos economistas consultados pela autoridade é de que a cotação do câmbio irá encerrar 2013 em R$ 2,00, mesmo valor registrado na coleta anterior. Para 2014, as estimativas avançaram para R$ 2,06

fonte: www.http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/mercado-eleva-a-8-projecao-para-selic-neste-ano_129575.html