quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cresce número de famílias com dívidas ou contas em atraso

O gráfico abaixo, feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra que o percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso voltou a aumentar, chegando a 23,7% em julho, depois de ter caído para 23,3% em junho. No mesmo mês do ano passado, a taxa estava abaixo desse patamar (22,8%).
Apesar da piora desse indicador, a percepção em relação à capacidade de pagamento melhorou: o número de famílias que declarou não ter condições de pagar seus débitos em atraso recuo de 8,4% para 8,1%. Isso pode estar relacionado, segundo a CNC, "às surpresas positivas no mercado de trabalho, com emprego e renda crescendo acima do esperado, como também uma evolução mais favorável da inflação ao consumidor".
A pesquisa mostra ainda que o percentual de famílias que declararam estar endividadas recuou de 64,1% para 63,5%, mas permanece em patamar superior ao do ano passado (57,7%).
- Observa-se desde o início do ano, uma redução nas concessões de novos empréstimos e, ao mesmo tempo, elevações nas taxas de juros e redução nos prazos. Contudo, observou-se também aumento nas concessões de empréstimos em modalidades com taxas de juros maiores e prazos mais curtos, como cartão de crédito e cheque especial, o que contribui para aumentar o comprometimento da renda familiar com encargos financeiros - diz a CNI.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pesquisa do IBGE apontou queda na taxa de desemprego - caiu de 6,4% para 6,2% em junho/2011

De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada nas regiões metropolitanas de Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, a taxa de desocupação foi estimada em 6,2% – a menor para o mês de junho desde o início da série (março de 2002), e não variou significativamente em relação ao resultado obtido em maio (6,4%). Na comparação com junho de 2010 (7,0%), recuou 0,8 ponto percentual.

A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) ficou estável em relação ao mês anterior. Frente a junho do ano passado, apresentou queda de 10,4% (menos 172 mil pessoas à procura de trabalho). Já a população ocupada (22,4 milhões) não variou frente a maio. No confronto com junho de 2010, ocorreu elevação de 2,3% nessa estimativa, representando um adicional de 512 mil ocupados.
Da mesma forma, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,8 milhões) não apresentou variação significativa frente a maio. Na comparação anual, houve uma elevação de 6,2%, representando um adicional de 634 mil postos de trabalho com carteira assinada.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.578,50, o valor mais alto para o mês de junho desde 2002) apresentou alta de 0,5% na comparação mensal e de 4,0% frente a junho do ano passado.
 
Fonte: IBGE

Graduação em Administração foi a segunda mais procurada no mercado de trabalho em junho

O estudo mensal realizado pela Ricardo Xavier Recursos Humanos apontou que, em junho, a graduação em Administração foi a segunda mais procurada pelo mercado de trabalho, com 14,07% das solicitações, só perdendo para Engenharia (22,97%).

De acordo com o estudo, as empresas nacionais lideraram a abertura de vagas no mercado no período, com 76,24% das posições. Já as multinacionais ofertaram o restante (23,76%) das oportunidades.
Os setores que mais requisitaram profissionais foram: Engenharia (11,2%), área Comercial (10,9%), Recursos Humanos (7,7%), Administrativo (7,6%), Marketing (4,8%), Contabilidade (4,2%), Logística (3,8%), Tecnologia da Informação (3,7%), Compras e Suprimentos (3,2%), Qualidade (2,8%) e Industrial (2,7%).
Segundo o diretor geral da Ricardo Xavier Recursos Humanos, João Xavier,“O mercado está aquecido e a chegada de novas empresas no País acirrou ainda mais a carência de talentos. “Não faltam oportunidades, mas o mercado exige cada vez profissionais mais qualificados.”
O estudo da Ricardo Xavier Recursos Humanos abrange as seguintes localidades: São Paulo (capital e Grande SP), Campinas (interior de SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA). Dentre elas, as que mais abriram vagas em junho foram: São Paulo (42,42%), Campinas (17,11%), Porto Alegre (14,84%), Rio de Janeiro (10,97%), Salvador (9,47%) e Belo Horizonte (5,19%).

Focus mantém projeção estável do PIB em 2011

15 de julho de 2011 - O mercado financeiro manteve as perspectivas de expansão da economia para 2011. Segundo o boletim Focus de 15 de julho, elaborado pelo Banco Central (BC), a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano se manteve em 3,94%. Para 2012, a estimativa apresentou leve recuo, passando de 4,1% para 4%.

Para a produção industrial, a projeção de crescimento da atividade em 2011 caiu de 3,28% para 3,25%. Para o ano que vem, a estimativa se cedeu de 4,38% para 4,40%.
A previsão para a relação entre a dívida líquida do setor público (DLSP) e o PIB aumentou de 39,26% para 39,28% em 2011. Para o ano seguinte, contudo, a estimativa permanaceu em 38%.
(RS - www.ultimoinstante.com.br)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aumento do poder de compras dos brasileiros (Aumento da classe C)

À medida que ascendem socialmente, os brasileiros “escalam” novos patamares de consumo. O Brasil se consolida como economia de massa e acontecerá uma significante expansão na cesta de compras impulsionada pelo aumento da renda e do crédito e por três fortes tendências comportamentais.
Estudos apontam que haverá uma expansão da classe C, conforme quadro abaixo:











segunda-feira, 11 de julho de 2011

Índice de Sustentabilidade Econômica dos Municípios da Região Nordeste do Brasil (ISEM-NE)

Equipe de pesquisadores e professor da UFS (Universidade Federal de Sergipe), propõem a criação de um Índice de Sustentabilidade Econômica dos Municípios da Região Nordeste do Brasil (ISEM-NE).
click aqui para ver na integra 




Autores:
Marcos Santos Oliveira – DECAT – UFS1

Maria de Fátima Ribeiro Menezes – DECAT – UFS2
Fábio de Freitas Farias – DECAT – UFS3
José Rodrigo Santos Silva – PGBEA – UFRPE4
Rodrigo Pereira de Souza – PGBEA – UFRPE5
1Professor Substituto - Contato: marcos.se@uol.com.br
2 Pesquisadora – DECAT/UFS – Contato:fatistica@yahoo.com.br
3 Pesquisador – DECAT/UFS – Contato:fabiof_farias@yahoo.com.br
4 Doutorando – PGBEA/UFRPE – Contato:rodrigo.ufs@gmail.com
5 Mestrando – PGBEA/UFRPE – Contato:rps_85@hotmail.com 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Exposição de bancos sobe também na China

São Paulo - O primeiro sinal de alerta acendeu ontem nos bancos chineses depois que o fundo de investimento soberano de Cingapura, Temasek, vendeu 49% das ações que possuía do Bank of China e 8% dos papéis que detinha do China Construction Bank, por um total de US$ 3,6 bilhões. A preocupação é de que a China também se contamine com a crise que atinge a zona do euro devido à exposição de suas instituições financeiras, detentoras de títulos da dívida de diversos países, principalmente aqueles que enfrentam problemas financeiros.

O Temasek é o maior investidor estrangeiro no setor bancário da China e administra carteira de US$ 133 bilhões de ativos. A notícia da venda levou as ações do China Construction Bank a recuarem 3,3% na Bolsa de Hong Kong, e as do Bank of China, 3,6%.
A escolha do momento da venda do Temasek também fez soar o alarme sobre o setor bancário chinês, quanto à crescente dependência dos bancos chineses e à dívida dos governos locais. Na terça-feira, a agência de rating Moody's disse que tal exposição foi subestimada pelo órgão oficial de auditoria da China e que sua perspectiva de crédito para o sistema bancário chinês pode se tornar negativa em breve.
Ao mesmo tempo os bancos vivem um momento delicado do outro lado do mundo. A Moody's afirmou ontem que aproximadamente um terço das 91 instituições europeias submetidas ao novo teste de estresse poderão precisar de apoio externo para voltar aos níveis aceitáveis. Os resultados dos testes serão publicados na próxima semana.
A Moody's afirmou que sua avaliação de que cerca de 26 bancos "correm um risco maior de precisar de apoio externo" é baseada nos ratings de força de crédito atribuídos pela agência aos bancos envolvidos.
fonte: http://www.dci.com.br/

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Economia brasileira continua em crescimento apesar do cenário internacional negativo

Apesar de todos os problemas provocados pela crise fiscal na Europa e da falta de força de recuperação da economia norte-americana, além de desastres naturais como o terremoto/tsunami no Japão, a economia brasileira continuou em crescimento no primeiro semestre deste ano, com todos os setores, à exceção da Bolsa e do dólar, em alta.

O indicador que talvez seja o mais surpreendente é o da balança comercial. No período, o saldo comercial ficou positivo em US$ 12,985 bilhões, um crescimento de 63,3% em relação a 2010, mesmo com a queda de 6,25% do dólar desde o início deste ano, o que diminui a rentabilidade das vendas para o exterior. Na última sexta-feira, a moeda norte-americana fechou a R$ 1,557, o mais baixo patamar desde 1999.
O volume recorde de exportações explica o resultado. Foram US$ 118,306 bilhões no primeiro semestre, o que representa quase a metade da meta para o ano, que é de US$ 245 bilhões. O governo já estuda revisar para cima esta projeção de vendas.
O maior responsável por esses números no comércio exterior é o agronegócio, que responde por mais de 40% das exportações brasileiras. Além disso, em meio a debates sobre a disparada dos preços internacionais das commodities agrícolas e do aumento na demanda mundial por alimentos, o Brasil ganhou definitivamente o status de potencial fornecedor global de produtos agropecuários.
A capacidade produtiva da agricultura nacional ganhou, em 2011, novos contornos, depois que o governo federal mudou as regras, em 2010, de aquisição e arrendamento de áreas rurais por estrangeiros.
A euforia é confirmada pelas previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicam, ambos, que a safra será superior a 161 milhões de toneladas, recorde absoluto.
Para outros setores, a primeira metade do ano também foi muito positiva. No varejo, o crescimento é menor que no ano passado, mas ainda em ritmo considerado razoável, principalmente em São Paulo, apesar das restrições ao crédito. As projeções dão conta de um crescimento médio de 7% do comércio varejista no Estado de São Paulo neste primeiro semestre de 2011.
A indústria é o setor que mais sofre este ano. Apesar do crescimento em alguns setores, como o de automóveis, com aumento de 10% das vendas, a produção industrial não deve crescer mais que 3% este ano. Em maio, o aumento da produção foi de 2,7%.
A Bolsa de Valores de São Paulo sente mais os efeitos negativos da inflação e dos juros, e fechou o semestre com queda de 9,96%. O presidente da BM&F Bovespa, Edemir Pinto, lamenta o resultado. "O primeiro semestre ficou muito abaixo do que esperávamos. Os investidores estrangeiros tiveram muitas incertezas neste período, colaborando ainda mais para a desvalorização do nosso mercado. O aumento da taxa de juros também foi um componente negativo para a Bolsa."
Fonte: http://www.dci.com.br/