quinta-feira, 7 de julho de 2011

Exposição de bancos sobe também na China

São Paulo - O primeiro sinal de alerta acendeu ontem nos bancos chineses depois que o fundo de investimento soberano de Cingapura, Temasek, vendeu 49% das ações que possuía do Bank of China e 8% dos papéis que detinha do China Construction Bank, por um total de US$ 3,6 bilhões. A preocupação é de que a China também se contamine com a crise que atinge a zona do euro devido à exposição de suas instituições financeiras, detentoras de títulos da dívida de diversos países, principalmente aqueles que enfrentam problemas financeiros.

O Temasek é o maior investidor estrangeiro no setor bancário da China e administra carteira de US$ 133 bilhões de ativos. A notícia da venda levou as ações do China Construction Bank a recuarem 3,3% na Bolsa de Hong Kong, e as do Bank of China, 3,6%.
A escolha do momento da venda do Temasek também fez soar o alarme sobre o setor bancário chinês, quanto à crescente dependência dos bancos chineses e à dívida dos governos locais. Na terça-feira, a agência de rating Moody's disse que tal exposição foi subestimada pelo órgão oficial de auditoria da China e que sua perspectiva de crédito para o sistema bancário chinês pode se tornar negativa em breve.
Ao mesmo tempo os bancos vivem um momento delicado do outro lado do mundo. A Moody's afirmou ontem que aproximadamente um terço das 91 instituições europeias submetidas ao novo teste de estresse poderão precisar de apoio externo para voltar aos níveis aceitáveis. Os resultados dos testes serão publicados na próxima semana.
A Moody's afirmou que sua avaliação de que cerca de 26 bancos "correm um risco maior de precisar de apoio externo" é baseada nos ratings de força de crédito atribuídos pela agência aos bancos envolvidos.
fonte: http://www.dci.com.br/

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