sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Alemães têm 837 mi de euros para o Brasil


São Paulo - O Brasil verá um crescimento de 20% da presença de capital germânico em seu território, com os cerca de 837 milhões de euros que deverão ser aplicados em vários projetos de companhias alemãs no Brasil, em especial os ligados a obras para a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. A projeção, inédita, obtida junto ao Demarest & Almeida Advogados, escritório especializado em assessoria e advocacia econômica, aponta ainda que o KfW Bankengruppe (instituição de fomento alemã equivalente ao BNDES) planeja ainda dar apoio de outros 57,6 milhões de euros em energias renováveis no País, área na qual a Alemanha é líder mundial.

Hoje, o Brasil abriga a segunda maior concentração de empresas alemãs do planeta: só perde para a própria Alemanha. "As empresas alemãs querem investir também na expansão da hotelaria local. Outro foco será o fornecimento de soluções tecnológicas para a construção civil", afirma Andre Alarcon, advogado da Demarest.

Entre as companhias alemãs de infraestrutura que preparam seu desembarque no Brasil, ou o aumento de suas operações, está a Ceno Tec, de construção de cobertura de grandes estádios, de olho nas arenas em construção nas cidades-sede da Copa. Há a E-On, companhia de energia que pode ingressar no mercado brasileiro de geração e distribuição elétrica.

E a Vossloh AG, de equipamentos ferroviários, que estuda abrir uma filial por aqui. Sem contar a BMW, que deve erguer sua primeira fábrica local, além da Melitta, que está expandindo suas operações no País. Tanta movimentação tem tornado agitada a vida de Brunela Vieira De Vincenzi, advogada brasileira que trabalha na Alemanha, para o escritório Noerr. "Praticamente todos os dias tenho uma nova empresa de lá me procurando atrás de informações sobre o Brasil", revela.

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, hoje presidente da Autoridade Pública Olímpica, reforça: "O Brasil tem US$ 350 bilhões de reservas e uma inflação anual que permanece contida dentro da meta já há oito anos. Temos também um sistema judiciário independente e uma imprensa livre e atuante. Somos parceiros confiáveis".
Fonte: http://www.dci.com.br/

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