terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PIB brasileiro em 2012


A conjuntura econômica externa, que se apresentou de forma mais positiva neste início de ano, levou o Goldman Sachs a revisar as projeções de crescimento econômico no Brasil. A equipe de análise do banco elevou a expectativa de crescimento do PIB brasileiro para 2012, de 2,8% para 3,5% ao ano. 
O analista Paulo Leme avalia que o País apresenta resoluções positivas na atividade econômica, inflação e na política monetária. Para o Goldman Sachs (um dos maiores bancos de investimento do mundo), os dados da atividade econômica mostram recuperação desde novembro, com um aumento de 3% em 2011, em linha com a estimativa do banco.
"Como resultado, a economia tem apresentado um momento  muito mais forte em 2012 do que era previamente esperado", avalia Leme. Desde janeiro a economia tem se fortalecido e, com isso, o mercado de trabalho continua aquecido, reduzindo a taxa de desemprego para 4,7% em dezembro.
Crescimento pode chegar a 4% 
A economia doméstica continua sustentando o crescimento do País, enquanto ainda é esperado que a política macroeconômica continue estimulando o crescimento. Em complemento, os bancos continuarão estimulando o crédito, levando a um crescimento de 19% em 2012.
"Em conjunto ao mercado de trabalho aquecido e ao incremento dos salários, esses fatores serão os combustíveis para consolidar a demanda doméstica", afirma Leme. Entretanto, o analista estima que, caso o cenário continue estável e as políticas governamentais estimulem a demanda, o crescimento do PIB possa ser de 4% em 2012, enquanto o ambiente de risco para a alta de 3,5% no ano aconteceria em caso de uma piora na crise financeira da Europa e redução do crescimento global.
Inflação mais baixa?
Os dados de inflação sugerem uma tendência de declínio nos índices em 2012, com uma alta em janeiro por fatores sazonais, e uma volta para índices mais baixos no outro mês. Em meio a essas condições, o Copom (Comitê de Política Monetária) terá argumentos para realizar cortes na taxa de juros consistentes com a política inflacionária, afirma Leme. 
O analista projeta a Selic em 9% para junho de 2012, com três cortes adicionais na taxa básica de juro nas próximas três reuniões do Copom. Essa revisão ocorreria pois o Comitê acredita que o cenário externo continua desinflacionário para o Brasil, além das políticas monetárias das economias desenvolvidas serem apontadas como uma oportunidade única para o País reduzir a taxa de juro. 
De acordo com o economista-chefe da Gradual, André Perfeito, a desconfiança com a volta da inflação alta tem evitado que a queda nos juros de vencimento mais longo seja significativa. Apesar dos fundamentos terem melhorado, o mercado não vê como crível juros em um dígito por muito tempo no Brasil.
"Acreditamos que haja espaço sim para a queda responsável dos juros, o que garantirá ganhos permanentes para a economia brasileira no médio prazo, entre outros canais, via um câmbio menos apreciado", afirma o economista. 

Arrecadação federal de tributos atinge recorde histórico em janeiro


A arrecadação  de tributos federais atingiu recorde histórico, ao ficar em R$ 102,57 bilhões em janeiro deste ano. De acordo com a Receita Federal, esta é a primeira vez que a arrecadação ultrapassa a marca de R$ 100 bilhões.
Ainda segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (24), o montante arrecadado representa crescimento real - descontada a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) - de 6,04% frente ao mesmo período do ano passado. Já na comparação com dezembro de 2011, o aumento é de 5,57%.
Motivos
Dentre os motivos citados pela Receita para o desempenho da arrecadação federal no primeiro mês do ano, está o pagamento da primeira cota ou cota única do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) apurado no último trimestre de 2011.
Influenciou também a antecipação de pagamentos, em janeiro, do ajuste anual do IRPJ e da CSLL referente ao lucro obtido no ano anterior, bem como o pagamento trimestral, em janeiro, dos royalties relativos à extração do petróleo.
A massa salarial, que cresceu 15,47% em dezembro de 2011, sobre o mesmo mês de 2010, o crescimento de 4,3% na venda de bens e serviços em igual período, bem como o comportamento dos principais indicadores da economia que afetam a arrecadação, também influenciaram o resultado de janeiro.

Confiança do consumidor de São Paulo avança e atinge recorde em fevereiro


A confiança do consumidor da região metropolitana de São Paulo atingiu recorde de 170,1 pontos em fevereiro, o que representa uma alta de 7,5% na comparação com janeiro, quando foram registrados 158,3 pontos.
De acordo com o ICC (Índice de Confiança do Consumidor), divulgado nesta segunda-feira (27) pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), o recorde anterior era de agosto de 2010, quando o indicador havia alcançado 164,5 pontos.
Segundo a assessoria técnica da Fecomercio-SP, o bom resultado se deve principalmente à manutenção dos bons níveis de emprego e renda.
“O ritmo de crescimento da massa salarial ganhou força nos últimos meses com estabilização do emprego em baixos patamares e aumento reais das pessoas ocupadas, principalmente neste período do ano onde já entra em vigor o reajuste do salário mínimo, o que impulsionou ainda mais o ânimo dos consumidores em fevereiro”.
Condições atuais e futuras
Para a elaboração do índice geral, são levados em consideração outros dois indicadores: o IEC (Índice de Expectativas do Consumidor) e o Icea (Índice das Condições Econômicas Atuais).
O primeiro, que mede a percepção de como estará a economia daqui a 12 meses, registrou evolução de 5,6% sobre janeiro, passando de 162,6 para 171,7 pontos.
Com relação ao Icea, que avalia a satisfação dos consumidores com o momento atual da economia, o índice registrou alta de 10,5% em relação ao mês anterior, chegando a 167,9 pontos. Em janeiro, o índice apurado foi de 151,9 pontos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

5 razões para os preços dos imóveis subirem em 2012 - e 5 para eles caírem


Os preços dos imóveis registraram forte valorização nos últimos anos, motivados, segundo especialistas, por uma série de fatores - entre eles, a estagnação de preços nos anos anteriores, a maior oferta de crédito e a ascensão das classes C e D.
Nos últimos 12 meses encerrados em janeiro, a valorização atingiu 25,5% no Brasil, de acordo com o índice FipeZap. Mas será que ainda há espaço para mais alta? Há quem diga que sim e há quem tenha opinião contrária. Para você tirar suas próprias conclusões, especialistas listaram 5 motivos para que os preços dos imóveis subam este ano – e 5 para que eles caiam (ou fiquem estáveis).
Motivos para que os preços subam:
Para o CEO da Vitacon Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel, os imóveis devem continuar se valorizando em 2012. Confira as razões apresentadas pelo executivo:
  •  Crescimento e estabilidade econômica
    O crescimento da economia brasileira e a estabilidade econômica atingida pelo País nos últimos anos continuarão a ser, na opinião de Frankel, os principais drivers para o aquecimento do mercado imobiliário e o consequente aumento dos preços dos empreendimentos.
  • Queda na taxa de juros
    A queda da Selic (taxa básica de juro) também tende a estimular a economia e aumentar a procura por crédito, fazendo com que os preços dos imóveis continuem em trajetória ascendente.
  • Escassez de terrenos
    Para o executivo, a escassez de terrenos, principalmente nos grandes centros urbanos, deve continuar fazendo com que os imóveis sejam negociados a preços elevados. Isso porque, ao comprarem terrenos cada vez mais escassos, as incorporadoras e construtoras precisam repassar os custos para os compradores, ocasionando uma elevação do preço das unidades lançadas.
  • Capacidade de consumo e crédito
    A ascensão das classes C e D e a capacidade de consumo do brasileiro, aliadas à boa oferta de crédito, continuarão impulsionando o preço dos imóveis para patamares mais elevados em 2012, acredita o executivo.
  • Aumento de preços de mão de obra e materiais
    Por fim, na opinião do CEO da Vitacon, o aumento de preço de mão de obra e dos materias de construção deve ser outro motivo para que o preço dos imóveis suba este ano.
Motivos para os preços caírem (ou ficarem estáveis)
Já o vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do Livro “Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado, aponta alguns motivos para que os preços fiquem estáveis ou até mesmo caiam em 2012:
  • Grande oferta de imóveisO especialista ressalta que nunca se construiu tantos empreendimentos imobiliários quanto agora. “Hoje já vemos muitos empreendimentos prontos, com vários apartamentos disponíveis para a venda”, diz. Segundo ele, é interessante acompanhar de perto os relatórios anuais das empresas incorporadoras, para ver se o estoque aumentou. “Se aumentou, é sinal de que a demanda diminuiu - ou que construíram mais do que a demanda”, afirma.
  • Os preços já atingiram níveis muito altos
    Calado também aponta que os preços dos imóveis chegaram a um patamar muito alto. “Prova disso é que os brasileiros já começam a achar atrativos os preços nos Estados Unidos”, pontua.
  • Condições de crédito
    De acordo com o especialista, as condições de crédito e limite para uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), de R$ 500 mil, também continuam sendo impeditivos para as pessoas financiarem os imóveis.
  • Demanda menor
    O especialista também ressalta que havia uma demanda reprimida por imóveis, mas não era uma demanda infinita. “Hoje muita gente já comprou o seu imóvel. É claro que sempre vai ter mais gente para comprar, mas o que vimos nos últimos anos foi um “boom”, com todos querendo comprar. Os lançamentos eram vendidos em um final de semana”, exemplifica.
  • Preço mais estabilizado dos terrenos
    O coordenador do curso de Real Estate da Poli/USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), João da Rocha Lima Júnior, também aponta que não há nenhuma razão para que os imóveis continuem subindo este ano. Segundo ele, entre os motivos para que os preços caiam ou permaneçam estáveis, está o fato de que os terrenos, apesar de escassos, estão com preços mais estabilizados. “Hoje há um maior equilíbrio, algo que não acontecia algum tempo atrás. Com muitas empresas disputando poucos terrenos, eles acabaram ficando muito mais caros e inflando o preço dos imóveis”, ressalta.

Governo deve criar novas condições para montadoras se instalarem no Brasil


governo brasileiro deve criar novas condições para incentivar montadoras estrangeiras a se instalarem no País.
Em nota, a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) afirma que novas medidas de incentivo à implantação de novas montadoras no Brasil devem fortalecer a cadeia de fornecedores, elevar o conteúdo tecnológico de conforto e segurança, bem como incorporar quesitos de eficiência e sustentabilidade ambiental.
Imposto
Ainda de acordo com a ABDI, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre carros importados não será alterado e deve continuar respeitando os termos e a vigência do Decreto nº 7.567, de 15 de setembro de 2011, que regulamenta os artigos 5º e 6º da Medida Provisória 540, de 2 de agosto de 2011, que dispõem sobre as condições de redução do IPI em favor da indústria automotiva.
Por outro lado, no final de janeiro deste ano, 18 montadoras foram beneficiadas com a liberação do aumento do IPI em seus automóveis até o dia 31 de dezembro deste ano.
Segundo a decisão publicada no DOU (Diário Oficial da União), serão liberados do reajuste os veículos com, no mínimo, 65% de componentes nacionais ou aqueles que forem produzidos no México ou em países do Mercosul. Entre as montadoras, estão fabricantes de automóveis, caminhões, além de tratores e implementos agrícolas.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

PIB - Projeção para 2012



A economia brasileira cresceu 2,72% em 2011. Estimativa do Banco Central divulgada ontem mostra que a atividade avançou no ano passado em ritmo menor até que as previsões mais pessimistas do governo, que citavam pelo menos 3% de expansão do PIB. Apesar dessa frustração, os dados vieram dentro do esperado pelo mercado financeiro e reforçaram a análise de que o "fundo do poço" ficou para trás, já que a atividade econômica voltou a crescer no fim do ano.
Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) do ano passado frustrou parte da equipe econômica, que, otimista, previa desempenho pouco melhor. Em Brasília, a aposta mais pessimista era do BC, que trabalha com expansão do PIB de 3% em 2011.
No Ministério da Fazenda, que já trabalhou com a aposta de que a economia cresceria 3,8% em 2011, a expectativa mais recente era de 3,2%.
Os números de ontem, porém, levaram o ministro Guido Mantega a ser mais cauteloso. "Será em torno de 3%, um pouco mais ou um pouco menos." Ao minimizar o dado do ano passado, argumentou que é preciso olhar para os próximos meses. "Esse PIB já ficou para trás, e estamos caminhando para um PIB maior em 2012. Várias condições estão mais favoráveis."
Recuperação. O levantamento mostra que a prévia do PIB cresceu 0,57% em dezembro na comparação com novembro, na segunda alta mensal seguida e dentro do esperado pelos economistas. O movimento sinaliza recuperação após a contração da atividade vista entre agosto e outubro, quando o indicador caiu mês a mês.
Economistas dizem que números dos últimos meses de 2011 revelam que a economia começou a reagir à série de medidas adotadas pela equipe econômica desde agosto para incentivar a demanda.
Além da queda dos juros e do incentivo ao crédito, o cenário internacional também colabora porque o noticiário tem trazido alguns sinais de reação, especialmente nos Estados Unidos.
"Para 2012, o governo trabalha com expectativa de crescimento do PIB de 4,5%. É uma meta ambiciosa, mas temos condições de alcançá-la", acrescentou Mantega, após dizer que é preciso olhar "para a frente". Entre os motores dessa reação, o governo aposta no aumento da demanda via crédito, que já tem sido incentivado pelos juros menores, e na ação dos bancos públicos. "O Brasil está na contracorrente do que acontece na economia mundial", disse o ministro.
"A economia brasileira está aquecendo gradualmente", avalia o Banco Itaú em relatório distribuído ontem aos clientes. Em tom parecido, a economista-chefe do Banco Fibra, Maristela Ansanelli, diz que os números vieram dentro do esperado e indicam apenas a "virada" após meses de retração. "Não é uma super-recuperação. Mas é inquestionável que começamos a melhorar", disse Maristela. Ela pontua, porém, que a reação pode ter algumas turbulências ao longo dos próximos meses. Ao citar o fraco desempenho na venda de automóveis em janeiro, lembra que o número sugere, por exemplo, que a atividade industrial pode voltar a ter retração. "Estamos apenas voltando à normalidade, e o crescimento mais forte e evidente só será visto no segundo semestre."

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BNDES aprova R$ 307,4 milhões para a Hyundai BNDES aprova R$ 307,4 milhões para a Hyundai




O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 307,4 milhões à Hyundai Motor Brasil para a implantação de uma unidade industrial em Piracicaba (SP) destinada à produção de veículos de passeio.
Esta será a primeira fábrica da sul-coreana Hyundai no país, com produção estimada de cerca de 150 mil unidades por ano. O prazo previsto para a conclusão das obras da fábrica, instalação e teste de equipamentos é março próximo.
A produção será de veículos batizados provisoriamente de “Projeto HB”, especialmente desenvolvidos para atender às necessidades dos consumidores brasileiros. Os veículos da família HB serão distribuídos em três modelos: Hatchback (5 portas), Sedan (4 portas) e Mini SUV (utilitário com 5 portas), equipados com motorização 1.0L e 1.6L flex e câmbio manual ou automático.
O início da produção de veículos está previsto para o final deste ano, com o modelo Hatchback. Os modelos Sedan e Mini SUV têm lançamento previsto para 2013. Todos os modelos terão, desde o início de sua produção, o índice de nacionalização mínimo exigido na legislação brasileira.

Fonte: www.valor.com.br

Faturamento das MPEs paulistas aumenta 4% em 2011


O faturamento real das MPEs  (Micro e Pequenas Empresas) paulistas aumentou 3,8% em 2011, na comparação com 2010. É o que aponta um levantamento do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) divulgado nesta quarta-feira (15).
De acordo com os dados, a receita total chegou a R$ 336,6 bilhões, cerca de R$ 12 bilhões a mais do que no ano anterior.
“Os resultados comprovam que as micro e pequenas empresas passam por um bom momento, contribuindo para a geração de emprego e renda na economia”, afirma o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.
Setores e regiõesAo analisar o desempenho dos setores no ano passado, apenas a indústria apresentou retração, de 0,5%, no confronto com 2010. Já serviços teve expansão de 7,5%, enquanto o comércio cresceu 3,3%.
Entre as regiões, as MPEs do município de São Paulo e do interior foram os destaques positivos, com alta de 6,1% e 4,7%, respectivamente. Os pequenos negócios da Região Metropolitana de São Paulo cresceram 2,9%.
Apenas as MPEs da Grande São Paulo recuaram no ano passado, registrando queda de 0,9%, no confronto com 2010.
Expectativa para 2012A pesquisa indicou ainda que os empresários estão cautelosos com o desempenho do seu negócio neste ano. Pelos dados, 51% acreditam em manutenção da receita nos próximos seis meses. Em janeiro do ano passado, o indicador era de 44%.
De acordo com o Sebrae-SP, as MPEs tendem a acompanhar o ritmo de crescimento da economia brasileira. “As projeções dos analistas de mercado são de que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro tenha um crescimento de 3,3%, resultado ligeiramente superior ao aumento de 2,9%, esperado para 2011”, explica o consultor da entidade, Pedro Gonçalves.
Caetano acrescenta que as reduções nos juros básicos, registradas nos últimos meses de 2011, deverão contribuir para uma ligeira melhora no nível de atividade da economia, particularmente no segundo semestre de 2012.
“Considerando as características das MPEs, que vendem principalmente para o consumidor, no mercado interno, a evolução da ocupação e da renda na economia deverão influenciar de maneira relevante o desempenho”, finaliza.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Otimismo com economia em janeiro é o maior da história


Índice apurado pelo Ipea em janeiro foi de 69 pontos, o mais alto já registrado desde o início da série histórica.

Entre as famílias brasileiras pesquisadas, 78,7% indicaram estar melhor financeiramente hoje do que há um ano.






O Índice de Expectativas das Famílias (IEF), divulgado nesta quinta-feira (9/2) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que os brasileiros permanecem otimistas em relação à situação socioeconômica do país.
O índice apurado em janeiro foi de 69 pontos, o mais alto já registrado desde o início da série histórica. O valor é 2,8 pontos superior a dezembro e ao apurado há um ano, quando registrou 67,2 pontos.
A pontuação do índice é resultado da combinação de cinco itens: expectativa da família sobre a situação econômica nacional, percepção sobre a condição financeira passada e a expectativa sobre a condição futura, expectativa sobre decisões de consumo, expectativa sobre o endividamento e condições de quitação de dívidas e contas atrasadas e expectativa sobre o mercado de trabalho, especialmente nos quesitos segurança na ocupação e sentimento de melhora profissional futura.
Todas as regiões brasileiras, com a exceção do Norte, apresentaram índice maior do que o registrado em dezembro.
O Centro-Oeste continua sendo a região com as melhores expectativas, com aumento de 7,4 pontos em janeiro, frente ao mês anterior, somando 84,8 pontos no período.
A região Sul obteve o segundo maior índice no mês de janeiro, com 71 pontos. Na seqüência, as regiões Sudeste (68,5), Nordeste (66,7) e Norte (62,1), sendo esta, a única que apresentou leve queda no índice.
Em janeiro, 64,9% das famílias disseram acreditar que o Brasil passará por melhores momentos nos próximos 12 meses, um crescimento de 0,5 pontos em relação ao mês anterior (64,4%).
Entre as famílias brasileiras pesquisadas, 78,7% indicaram estar melhor financeiramente hoje do que há um ano, valor levemente superior a dezembro, quando registrou 78,2%.
Outro dado positivo, é que 57,1% das famílias consultadas afirmaram não ter dívidas, enquanto em dezembro o índice era de 56,1%.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Metade da população brasileira sente confiança para investir no futuro





A metade dos brasileiros (50%) se sente um pouco ou muito mais confiante em sua capacidade de investir  no futuro (o que inclui a capacidade de poupar para se aposentar ou pagar os estudos dos filhos) do que se sentia há seis meses. A conclusão é de levantamento realizado em janeiro pela Ipsos, a pedido da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), e divulgado nesta quarta-feira.

Os dados também revelaram que as classes AB são as que têm maior parcela de confiantes. Neste sentido, 58% dos entrevistados destas classes responderam estar um pouco ou muito mais confiantes na capacidade de investir para o futuro.
Em seguida, dos entrevistados da classe C, 51% mostram a visão positiva, enquanto 35% dos pertencentes às classes D e E mostraram tal confiança.
Há ainda aqueles que acreditam que sua capacidade de investimento é a mesma de seis meses atrás. Essa opinião atingiu 29% das classes A e B, 27% da classe C e 19% dos pesquisados das classes D e E.
Regiões do País

Analisando as regiões do Brasil, os entrevistados do Nordeste e do Sudeste são os que mostraram, no mês de janeiro, mais confiança para investir no futuro, na comparação com seis meses atrás. Essa percepção atingiu 58% dos moradores de ambas as regiões.
No Sul, 47% da população olha para o futuro de forma favorável. Em seguida vem a região Norte/Centro-Oeste, com 40% da população acreditando estar um pouco ou muito mais confiante em investir.
Por outro lado, 35% dos entrevistados do Sul sentiram que sua capacidade de investimento era a mesma de seis meses atrás, contra 13% dos entrevistados do Nordeste. No Norte/Centro-Oeste e Sudeste as taxas foram de 36% e 28%, nesta ordem.
Menos confiantes

De maneira geral, 23% dos entrevistados se disseram um pouco ou muito menos confiantes para investir no futuro. Dos entrevistados das classes D e E, 40% tiveram essa opinião em janeiro, ao passo que nas classes C e AB o percentual foi de 21% e 12%, respectivamente.
Quanto às regiões, no Sudeste, 24% das pessoas estavam menos confiantes do que há seis meses com o quesito investimento futuro. Já no Nordeste, Norte/Centro-Oeste e Sul, esse percentual foi de 23%, 21% e 17%, respectivamente.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Projeções da Economia Brasileira


Aqui você encontrará um quadro síntese com as principais projeções econômicas (dólar, PIB, inflação, Contas Fiscais, Contas Externas e outros) do mercado elaboradas pela equipe econômica do Bradesco.



 

2007
2008
2009
2010
2011*
2012*
ATIVIDADE, INFLAÇÃO E JUROS






PIB (%)
6,1
5,1
-0,3
7,5
3,0
3,7
Agropecuária (%)
4,8
5,7
-3,1
6,3
3,3
3,5
Indústria (%)
5,3
4,4
-5,6
10,4
2,0
3,5
Serviços (%)
6,1
4,8
2,1
5,5
2,7
3,7
Consumo Privado (%)
6,1
7,0
4,4
6,9
3,8
5,1
Consumo da Adm. Pública (%)
5,1
1,6
3,1
4,2
1,5
3,3
  Investimento (FBKF) (%)
13,9
13,4
-6,7
21,3
5,1
7,8
  Exportações Bens e Serviços Não Fatores (%)
6,2
-0,6
-9,1
11,5
3,8
5,6
  Importações Bens e Serviços Não Fatores (%)
19,9
18,0
-7,6
35,8
9,1
7,6
PIB (R$) - bilhões (Preços Correntes)
2.661
3.032
3.239
3.770
4.085
4.471
PIB (US$) - bilhões
1.366,3
1.652,8
1.621,7
2.141,9
2.439,3
2.555,0
População - milhões
187,6
189,6
191,5
193,3
194,9
196,5
PIB per capita - US$ 
7.281
8.717
8.469
11.084
12.513
13.001
Produção Industrial - IBGE (%)
6,0
3,1
-7,4
10,5
0,3
2,5
Taxa de Desemprego Aberto (30 dias) - IBGE (1)
9,3
7,9
8,1
6,7
6,0
5,5
Vendas no Comércio Varejista - Restrita (%)
9,7
9,1
5,9
10,9
6,3
7,6
IPCA - IBGE (%)
4,5
5,9
4,3
5,9
6,5
5,3
IPC - FIPE (%)
4,4
6,2
3,7
6,4
5,8
5,1
IGP-M - FGV (%)
7,8
9,8
-1,7
11,3
5,1
4,0
IGP-DI - FGV (%)
7,9
9,1
-1,4
11,3
5,0
4,1
Taxa Selic (final de período) %
11,25
13,75
8,75
10,75
11,00
9,50
Taxa Selic nominal (acumulado 12 meses) %
11,85
12,48
9,92
9,78
11,62
9,63
Taxa Selic real / IPCA (acumulado 12 meses) %
7,1
6,2
5,4
3,7
4,8
4,1
Taxa Selic real / IGP-M (acumulado 12 meses) %
3,8
2,4
11,8
-1,4
6,2
5,4
EXTERNO, CÂMBIO, RISCO E BOLSA






Balança Comercial (US$ bilhões)
40,0
24,7
25,3
20,2
29,8
18,2
  Exportações (US$ bilhões)
160,6
197,9
153,0
201,9
256,0
259,6
  Importações (US$ bilhões)
120,6
173,2
127,7
181,7
226,2
241,4
Corrente de Comércio (% PIB)
20,6
22,5
17,3
17,9
19,8
19,6
Déficit em serviços e rendas (US$ bilhões)
42,5
57,3
52,9
70,4
-85,2
-86,0
Saldo em conta-corrente (US$ bilhões)
3,6
-28,2
-19,9
-64,7
-55,4
-67,7
Saldo em conta-corrente (% PIB)
0,11
-1,70
-1,55
-2,27
-2,12
-2,69
Investimento Direto Estrangeiro (US$ bilhões)
34,6
45,1
25,9
48,5
66,7
55,0
Risco País (EMBI+) final de período
221
428
197
189
190
150
Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$
1,77
2,34
1,74
1,67
1,88
1,75
Taxa de câmbio (média anual) R$ / US$
1,95
1,83
2,00
1,76
1,67
1,75
Desvalorização nominal ponta (%)
-17,15
31,94
-25,49
-4,09
12,32
-6,71
Desvalorização nominal média (%)
-10,53
-5,82
8,89
-11,89
-4,85
4,49
Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez
180,3
206,8
239,1
288,6
352,0
364,6
Dívida Externa Total Médio e Longo Prazo (US$ bilhões)
193,2
198,4
202,3
255,2
304,6
310,9
Dívida Externa Líquida / Exportações 
0,1
0,0
-0,2
-0,2
-0,2
-0,2
Reservas Internacionais / Importações
1,5
1,2
1,9
1,6
1,6
1,5
Rating Soberano Moody's
Ba1
Ba1
Baa3
Baa3
Baa2
-
Rating Soberano S&P
BB+
BBB-
BBB-
BBB-
BBB
-
IBOVESPA - Pontos
63.886
37.550
68.588
69.305
56.754
-
Resultado primário do setor público (R$ bilhões)
88,1
103,6
64,8
69,5
128,7
113,6
Resultado primário do setor público  (% PIB)
3,4
3,5
2,0
1,9**
3,1
2,5
Resultado nominal do setor público - sem câmbio  (% PIB)
-2,8
-2,0
-3,4
-2,5
-2,6
-2,0
Dívida Líquida do Setor Público  (R$ bilhões)
1.201
1.154
1.345
1.457
1.509
1.641
Dívida Líquida do Setor Público (% PIB)
45,5
38,5
42,1
39,1
36,5
36,1


Fonte: www.economiaemdia.com.br